quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Borrasca

Quem é você que me provoca tormentas?

Que torna meu coração vulcão?

Quanto vai-e-vem num plano deformado pelo humor

 

Por que sofro e sorrio

Se quero um céu de brigadeiro?

Navegar divagando com a força do vento

Aportar na areia descansando a mente

 

Encontrar-me é decifrar-te

É aceitar que após a erupção vem a quietude

Que a extinção também dilacera

Melhor é aprender nas tempestades

Entrar, se molhar, secar e seguir... te amando.

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