De todas as séries que assisto Dexter tem um espaço especial. Relata a história de um serial killer que mata somente assassinos. Ele é um policial perito em sangue de Miami e por uma disfunção psíquica moldou sua personalidade para conviver normalmente com outras pessoas e assim esconder-se em sua máscara.
É difícil não se encantar por esse amado assassino. A segunda temporada da série terminou recentemente, com Dexter se conhecendo melhor. Não vejo a hora de começar a terceira (a greve dos roteiristas de Hollywood deve atrapalhar um pouco). O interessante é que na série, assim como na vida real, não há pessoas totalmente boas ou totalmente más. E o fato de torcemos para um assassino de bandidos não pode ser encarado como um desejo de nos livrarmos de criminosos simplesmente matando-os. O que perpassa de mais forte na história é a dualidade e dubiedade do ser humano, com suas fraquezas e virtudes, seus códigos internos e seu modo de encarar a vida em sociedade.
Deixo para vocês uma frase do Dexter que é fenomenal, foi dita num contexto em que o protagonista se vê como criação (talvez errada) de seu pai e também tendo que resolver os problemas causados por um “filho” seu.
“É estranho ter uma cria lá fora. Uma versão profundamente alterada de você mesmo, correndo por aí sem controle e fudendo com tudo. Me pergunto se é assim que os pais se sentem”.
Chega a dar medo.
Abraços.
Um comentário:
Dexter realmente é fantástico! Espero que a greve não atrapalhe a 3ª temporada.
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