Li recentemente Madame Bovary de Gustave Flaubert. Para quem gosta de ler, um livro fundamental. As agonias de Emma em busca da felicidade por meio do amor e de amantes, dão o tom da obra. É possível notar o trabalho de Flaubert com as palavras, sempre procurando e colocando as melhores.
Emma é uma heroína que extrapola as margens da moral em uma sociedade repressora e que faz da mulher um simples complemento da casa e do marido. Não aceita a monotonia do casamento burguês e corre em busca de uma liberdade libertina, que por vezes a ilude.
O livro é muito bem escrito e tem referência em alguns programas como Os Sopranos, que adoro, e no filme Pecados Íntimos, que é fantástico. Alias, as referências denotam a importância desse livro, além das citações explicitas em diversos meios, depois que o li, percebi uma série de menções implícitas em novelas, contos, revistas, livros, filmes. Inclusive, a primeira impressão que tive (exagerada, concordo) depois que terminei a leitura foi que não há mais grandes coisas a se escrever, e olha que ainda não li Shakespeare, Camões, Dostoievski, Machado, etc., etc., etc.
Abraços
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