sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

“Madame Bovary c’est moi”

Li recentemente Madame Bovary de Gustave Flaubert. Para quem gosta de ler, um livro fundamental. As agonias de Emma em busca da felicidade por meio do amor e de amantes, dão o tom da obra. É possível notar o trabalho de Flaubert com as palavras, sempre procurando e colocando as melhores.

 

Emma é uma heroína que extrapola as margens da moral em uma sociedade repressora e que faz da mulher um simples complemento da casa e do marido. Não aceita a monotonia do casamento burguês e corre em busca de uma liberdade libertina, que por vezes a ilude.

 

O livro é muito bem escrito e tem referência em alguns programas como Os Sopranos, que adoro, e no filme Pecados Íntimos, que é fantástico. Alias, as referências denotam a importância desse livro, além das citações explicitas em diversos meios, depois que o li, percebi uma série de menções implícitas em novelas, contos, revistas, livros, filmes. Inclusive, a primeira impressão que tive (exagerada, concordo) depois que terminei a leitura foi que não há mais grandes coisas a se escrever, e olha que ainda não li Shakespeare, Camões, Dostoievski, Machado, etc., etc., etc.

 

Abraços

Nenhum comentário: